Programas da UPA



Aqui você terá acesso a todos os programas que a UPA tem a oferecer para a sociedade.

              
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PROGRAMA SEDE DE JUSTIÇA


TÁ COM SEDE?
" ... e como o jardim faz brotar o que nele se semeia, assim
o Senhor Deus fará brotar justiça..."
Is. 61.11b

1. DEFINIÇÃO DO PROGRAMA
Sede de Justiça é um programa da Secretaria Nacional do Trabalho da Adolescência que visa despertar o adolescente para realização de projetos sociais, fazendo diferença para criar, solucionar e transformar sua realidade através do poder de Deus.
O programa trabalhará segundo a Missão da Igreja Presbiteriana do Brasil, que é a de anunciar o Reino de Deus, educar para a vivência cristã e assistir o ser humano em suas necessidades.
Sede de Justiça é para aqueles que querem fazer a história acontecer, através do brilho intenso do nosso amado Sol da Justiça: Jesus!

2. MOTIVOS PARA ADERIR AO PROGRAMA
• Os adolescentes precisam fazer a diferença em um mundo de caos, pois um dos maiores desafios na vida do cristão é ter Sede de Justiça.

• Os adolescentes contribuirão para que outras pessoas tenham a oportunidade de conhecer o Deus que é capaz de solucionar qualquer problema.

• A UPA terá a possibilidade de ajudar ao próximo, independente do que ele seja e de como esteja.

• Baixo custo.

• Vigor e disposição dos adolescentes para pregar o evangelho.

• Os adolescentes têm uma visão realista e prática, o que beneficiará o sucesso do programa.


3. OBJETIVOS

• Conscientizar os adolescentes de que eles são instrumentos de Deus para abençoar as pessoas.

• Atuar como apoio social para males espirituais, materiais e emocionais que a humanidade experimenta.

• Proporcionar ajuda ao próximo através de recursos humanos e materiais.

• Trabalhar no âmbito social, tendo como foco: auxílio, liberalidade e misericórdia.

• Possibilitar que os adolescentes atuem diretamente em sua realidade social, preparando-os para o exercício da cidadania e estimulando a prática da cordialidade cristã.


4. QUEM ORGANIZA

• O Secretário Sinodal (se feito pela Confederação Sinodal) ou
• O Secretário Presbiterial (se feito pela Federação do Presbitério) ou
• O conselheiro/orientador junto ao pastor (se feito por UPA de uma igreja local).

5. QUEM PARTICIPA

• A Federação ou Confederação da União de Adolescentes, representada pela UPA local, na pessoa de seus líderes.
• Adolescentes que forem voluntários participantes e atuantes na UPA local.

6. FOCO PRINCIPAL
O tempo todo encontramos pessoas que riem, choram, sofrem e amam, mas que muitas vezes, a única luz que conseguem ver no final do túnel é a de um trem vindo em sua direção. É neste mundo de caos que o programa fará a diferença, pois um dos maiores desafios na vida do cristão é ter Sede de Justiça para que outras pessoas tenham a oportunidade de conhecer o Deus que além de salvar, trata e cuida do ser humano.

7. ETAPAS DO PROGRAMA

Para que o programa seja bem sucedido, é fundamental contar com a aprovação e o acompanhamento do pastor e líderes. Em paralelo, o roteiro abaixo deverá ser seguido:

I) Elaborar a justificativa do programa, atentando para os motivos pelos quais o mesmo deverá ser adotado.

II) Formular objetivos:
a) Geral – linha geral de atuação, idéia principal.
b) Específicos – linhas específicas de atuação, operacionalização do programa.

III) Definir as metas a serem alcançadas, criando um cronograma.

IV) Caracterizar a população a ser beneficiada, decidindo em quais lugares e com quais pessoas os adolescentes trabalharão.

V) Sistematizar os métodos para ação, ou seja, escolher quais as técnicas, recursos e procedimentos serão utilizados e disponibilizados para a execução do programa.

VI) Administração e organização, no que concerne à gestão do programa, definição de linhas de atuação e distribuição de tarefas.

VII) Listagem e arrecadação dos recursos necessários:
- humanos
- financeiros
- área física
- equipamentos / materiais.

VIII) Elaborar uma planilha de custos.

IX) Supervisão, acompanhamento e revisão do programa, visando que todas as metas e objetivos sejam atingidos, e se necessário, replanejados.

8. METODOLOGIAS A SEREM EMPREGADAS

O Programa tem a missão de tratar, cuidar e transformar a história de vida de muitos que estão seu redor dos adolescentes e da Igreja. Para tanto, sob orientação do pastor e conselheiros, é preciso reunir a UPA local e fazer uma pesquisa na comunidade, verificando as maiores necessidades ali encontradas.
Após esta sondagem inicial, o programa poderá ser efetivado mediante os seguintes procedimentos:

• Reforço Escolar
• Lazer e recreação orientada
• Programas culturais:
- Biblioteca
- Teatro
- Música

• Doação de roupas e alimentos - as doações devem ser destinadas a instituições reconhecidas e autorizadas;
• Campanha de doação de brinquedos para crianças;
• Alfabetização de jovens e adultos;
• Campanha de doação de cestas básicas;
• Campanha de doação de material escolar;
• Teatro, música e palestras, visando prevenção às drogas.
• Programa de saúde básica, com palestras e orientações sobre higiene, vacinação, alimentação e prevenção de doenças.


9. METAS A SEREM ATINGIDAS COM O PROGRAMA
• Pôr em prática o amor ensinado e exemplificado por Cristo - "Amarás o teu próximo como a ti mesmo” Marcos 12.31;

• Exercer misericórdia e compaixão - "Pois misericórdia quero e não sacrifício..” Oseías 6.6;

• Atuar com responsabilidade social - "... Porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber...” Mateus 25.34-40;

• Desempenhar as virtudes concedidas por Deus a todas as pessoas, para o bem da comunidade – “Para o bem de todos, Deus dá a cada um alguma prova da presença do Espírito Santo” I Cor. 12.7.
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PROGRAMA TURMA DO CONSOLO


1. DEFINIÇÃO DO PROGRAMA
É o serviço de ministração da Palavra de Deus por meio da visitação hospitalar e a orfanatos, creches, asilos, ocasião na qual ocorre a transmissão de providência de Deus para a vida humana (palavras de consolo). São atendidas todas as pessoas que se encontram nos ambientes visitados.

2. MOTIVOS PARA ADERIR AO PROGRAMA
• Inserção da UPA em trabalhos sociais diversificados;
• Possibilidade dos adolescentes interagirem com uma realidade tocante;
• Divulgação do trabalho assistencial da Igreja enquanto instituição social;
• Evangelismo de pessoas das mais variadas faixas etárias;
• Vigor e alegria dos adolescentes, o que trará ânimo e esperança aos pacientes hospitalares;
• Baixo custo;
• Extensão do trabalho assistencial da igreja, dando continuidade aos propósitos da UPA.


3. OBJETIVOS
• Alcançar pessoas através da Palavra de Deus;
• Alcançar diferentes redes de saúde, hospitais, asilos, creches, orfanatos e demais centros de atendimento;
• Desenvolver a capacidade de expressão e sensibilidade dos adolescentes da UPA;
• Atenuar os problemas afetivos que normalmente atingem os pacientes hospitalares (depressão, solidão, insegurança, etc);
• Pregar o Evangelho de forma sensível, calorosa e atual;
• Criar um ambiente de pregação, amor ao próximo e atenção nas redes de saúde, hospitais, asilos, creches, orfanatos e demais centros de atendimento.


4. QUEM ORGANIZA
• O Secretário Sinodal (se feito pela Confederação Sinodal) ou
• O Secretário Presbiterial (se feito pela Federação do Presbitério) ou
• O conselheiro/orientador junto ao pastor (se feito por UPA de uma igreja local).


5. QUEM PARTICIPA
• A Federação ou Confederação da União de Adolescentes, representada pela UPA local, na pessoa de seus líderes.
• Adultos responsáveis, que acompanharão os adolescentes nas visitas hospitalares.
• Podem fazer parte do programa os adolescentes que forem participantes e atuantes na UPA local, e que contarem com autorização dos responsáveis, atendidos os pré-requisitos estabelecidos por cada estabelecimento.


6. FOCO PRINCIPAL
Pacientes de hospitais, clínicas médicas de reabilitação, centros médicos de saúde, asilos, orfanatos e creches.

7. ETAPAS DO PROGRAMA
I) Inscrição de participantes – fazer um rol de adolescentes interessados em participar do programa, e um cadastro, contendo as principais características de cada participante, bem como a idade e histórico de saúde (se possui alguma patologia infecto-contagiosa, se necessita de algum atendimento especial, se possui alguma alergia, etc).

II) Contato com o estabelecimento– o líder da UPA local ou representante do projeto deverá manter contato formal com a Direção Hospitalar ou com o Departamento de Capelania Hospitalar do estabelecimento de saúde no qual se pretende executar o programa. Neste contato devem ser explicitados os objetivos do trabalho (observar os objetivos do Turma do Consolo), fazendo com que o hospital autorize o programa, conheça as intenções da UPA, e que posteriores indisposições não atrapalhem o sucesso do evangelismo. Neste contato inicial, o líder deve estar atento às condições e requisitos fixados, verificando se há idade mínima exigida para os visitantes, condições de acesso e higiene, etc.

III) Seleção e aprovação dos participantes – o objetivo desta etapa não é excluir, reprovar ou cercear os interessados em participar do programa. No entanto, todos os participantes devem ser analisados pela liderança, que verificará se estão prontos para lidar com um trabalho tão delicado. O participante do programa Turma do Consolo deve possuir as seguintes características (ou, ao menos, a maioria delas):
• Apresentar maturidade cristã;
• Estar comprometido com o serviço cristão;
• Ser especificamente vocacionado;
• Utilizar linguagem adequada;
• Vestir-se de modo sóbrio e equilibrado;
• Saber ouvir;
• Saber falar - o que falar, como falar, quando falar e quanto falar;
• Ser consciente de seus limites;
• Ser sensível às necessidades do próximo.


IV) Oração – após serem aprovados e estarem inscritos no programa, junto à liderança, os jovens deverão estar em constante oração, buscando alcançar sabedoria, discernimento e direção Divina para o sucesso do trabalho.

V) Curso de formação – deverá ser aplicado um curso de preparação para que os participantes sejam habilitados a atuar no programa. Neste curso, além de conhecer as peculiaridades e as necessidades do estabelecimento de saúde que irão visitar, deverão ser enfocados aspectos comuns à ética da Capelania Hospitalar, como:

• Aproximação física e emocional
• Fisionomia
• Mente / Pensamento do visitador
• Conversação
• Aceitação
• Situações especiais (pacientes terminais, luto, negação, isolamento, raiva e depressão)

VI) Planejamento e organograma – depois de conhecer o estabelecimento de saúde que será visitado, deve ser feito um planejamento sistematizado, contendo a área de atuação de cada participante, a divisão de equipes, duplas, ou grupos e as metas e objetivos a serem atingidos.

VII) Execução do programa – os grupos organizados deverão pregar a Palavra de Deus de modo sensível, caloroso e atual, buscando a Salvação de vidas através do amor, poder e misericórdia de Jesus Cristo.

VIII) Replanejamento do programa – após a visita a cada estabelecimento de saúde, os participantes devem fazer um balancete, visando ressaltar os pontos positivos do trabalho e detectar os pontos negativos, buscando assim o aprimoramento do programa e a evolução a cada nova execução.


8. METODOLOGIAS A SEREM EMPREGADAS
• Visitação diária – visitas sistematizadas a hospitais, clínicas médicas de reabilitação, clínicas especializadas e centros médicos de saúde, atendidos os dias e horários fixados pela administração dos estabelecimentos.

• Aconselhamento bíblico – os participantes trarão mensagens emocionais e afetivas, que terão base, fundamentação, orientação, linhas e diretrizes bíblicas.

• Discipulado – trabalho que será realizado periodicamente com os pacientes que forem alcançados por Cristo.

• Integração do paciente à família de Deus – trabalho social integrativo que proporcionará ao paciente sentir-se integrado aos grupos sociais, mesmo estando internado.

• Programas especiais – Homenagens, palestras, congressos e outros procedimentos que facilitam a dinamização do trabalho.


• Acompanhamento aos participantes do programa – supervisão com cunho de controle formativo, que visa o crescimento e sucesso do trabalho.

• Atividades específicas para crianças – procedimentos que facilitarão o trabalho com as crianças, que viabilizarão a comunicação com os pacientes infantis, além de trazer alegria e socialização. Para tais fins serão utilizados diversos recursos alternativos, tais como fantoches, palhaços, jogos didáticos, etc.


9. METAS A SEREM ATINGIDAS COM O PROGRAMA
• Pregar o evangelho aos pacientes, idosos, crianças e adolescentes dos diferentes estabelecimentos;
• Levar a UPA para uma nova realidade de trabalho e amparo social;
• Mobilizar os adolescentes para que estes desenvolvam sua criatividade, sensibilidade e autonomia, trazendo esperança, calor humano, afeto e a Palavra de Deus a pessoas enfermas;
• continuar o trabalho de evangelismo mesmo com os pacientes que forem alcançados por Cristo, mantendo contato e exercendo discipulado para que os mesmos se sintam integrados e acolhidos pela Igreja, representada pela UPA.
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PROGRAMA ALUNOS DE CRISTO

1. DEFINIÇÃO DO PROGRAMA
Este é um programa que visa a Evangelização dos alunos em escolas, bem como nos mais variados ambientes educacionais, fazendo uso, para isso, do potencial dos adolescentes, através de dinâmicas interativas e contextualizadas.
Para a execução do programa, será possível que os participantes levem o trabalho evangelístico para dentro de suas escolas (ou qualquer outro ambiente educacional), aproximando assim a UPA como um todo de novas realidades e perspectivas de pregação, organização e ministração da Palavra de Deus.
Dentro desta perspectiva, os participantes exercitarão sua autonomia, pois terão a responsabilidade de levar a diante o programa Alunos de Cristo em suas escolas, favorecendo a criação de núcleos de consagração, comunhão e evangelismo nos ambientes de ensino.


2. MOTIVOS PARA ADERIR AO PROGRAMA
• Inserção da UPA em redes de ensino, alargando fronteiras e contatos;
• Interação prática com adolescentes do bairro e comunidade local;
• Interação prática com adolescentes de outros bairros e outras comunidades;
• Possibilidade de outros adolescentes sentirem-se atraídos pelo potencial inovador e criativo dos participantes do programa;
• Os participantes exercem sua autonomia e liberdade;
• Abordagem de temas complexos (drogas, sexualidade, afetividade, etc) sem que haja constrangimento ou formalismo, já que os participantes utilizarão técnicas dinâmicas e contextualizadas;
• Baixo custo;
• Mobilização de grupos nas escolas;
• Extensão da igreja nas escolas, dando continuidade ao trabalho da UPA.


3. OBJETIVOS
• Alcançar a comunidade em que a igreja está inserida;
• Alcançar diferentes comunidades e redes de ensino;
• Evangelizar adolescentes com um modo agradável e eficaz, inserindo o Evangelho no ambiente de estudo e em práticas cotidianas;
• Desenvolver a autonomia dos adolescentes da UPA;
• Minimizar os problemas afetivos que normalmente atingem os estudantes adolescentes (depressão, solidão, insegurança, etc);
• Pregar o evangelho de forma contextualizada, dinâmica e atual;
• Oferecer meios para que dentro das escolas sejam criados núcleos de consagração, comunhão e evangelismo.


4. QUEM ORGANIZA
• O Secretário Sinodal (se feito pela Confederação Sinodal) ou
• O Secretário Presbiterial (se feito pela Federação do Presbitério) ou
• O conselheiro/orientador junto ao pastor (se feito por UPA de uma igreja local).


5. QUEM PARTICIPA
- A Federação ou Confederação da União de Adolescentes, representada pela UPA local, na pessoa de seus líderes.
- Líderes adolescentes eleitos pelo grupo com a aprovação do líder local.
- Podem fazer parte do programa os adolescentes que forem voluntários participantes e atuantes na UPA local.

6. FOCO PRINCIPAL
Estudantes da rede regular de ensino, ou de outros ambientes educacionais, incluindo assim o 2º Segmento do Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Profissionalizante, Ensino Superior e demais centros de formação reconhecidos e autorizados pela liderança da UPA.


7. ETAPAS DO PROGRAMA
I) Inscrição de participantes – fazer um rol de adolescentes interessados em participar do programa e um cadastro, contendo as principais aptidões e interesses, bem como a escola ou ambientes de ensino que freqüentam.

II) Contato com as escolas – o líder da UPA local ou representante deverá manter contato formal com a Supervisão Escolar do estabelecimento de ensino no qual se pretende executar o programa. Neste contato devem ser explicitados os objetivos do trabalho (observar os objetivos do programa Alunos de Cristo), fazendo com que a escola autorize o programa, conheça as intenções da UPA e que posteriores indisposições não atrapalhem o sucesso do evangelismo.

III) Oração Individual – todos os participantes devem estar em constante oração, pedindo sabedoria e colocando-se sempre nas mãos de Deus. D.M. Llooyd-Jones escreveu: "Aquilo que nós não conseguimos fazer em cem anos, Deus faz em uma hora".

IV) Contato com outros jovens cristãos – o programa deve estabelecer e manter contato com outros jovens, explicitando o desejo na realização do trabalho e os convidando para que ajudem no mesmo.

V) Oração coletiva – além de orar individualmente, antes e durante a execução do programa os participantes devem procurar aumentar a quantidade de jovens no grupo de oração.

VI) Definição do líder – deve-se envolver a todos para que se sintam motivados, porém, em cada trabalho realizado, algum dos participantes deverá assumir a liderança.

VII) Definição dos aspectos funcionais – de modo racional e sistematizado, os participantes devem definir dias, horários e locais para a realização das reuniões, levando em conta as possibilidades, condições e peculiaridades de cada estabelecimento de ensino.

VIII) Planejamento e organograma – em cada escola e encontro poderão ser utilizadas diferentes técnicas e metodologias. Para isso, os participantes deverão fazer cotidianamente a organização da fluência do trabalho. Exemplos: louvor, mensagens, testemunhos, oração, encenações, etc.

IX) Ação individual – os participantes devem ser orientados para que possam agir como benção em seu testemunho pessoal.

X) Execução do programa – os grupos organizados deverão criar espaços de consagração, comunhão e evangelismo dentro das escolas. As reuniões podem ser diárias, semanais, mensais, etc, buscando sempre a pregação do Evangelho, a expansão do Reino de Deus e a interação com diferentes jovens.

XI) Sintonia com a direção – como rotina, as lideranças do programa devem informar os procedimentos utilizados e os resultados alcançados à liderança da UPA (aconselha-se o registro em relatórios). Os participantes devem ser conscientizados de que não podem fazer nada sem a aprovação da direção, e estimulados a confiar em Deus, agindo de acordo com as regras estabelecidas.

XII) Divulgação – para que o trabalho tenha sucesso e abrangência, a divulgação deve ser criativa e cativante, buscando ética e sabedoria em Deus para isso.


8. METODOLOGIAS A SEREM EMPREGADAS
a) Métodos específicos
Os métodos a seguir devem ser aplicados de acordo com a realidade de cada ambiente de ensino, pois aquilo que pode ser executado em determinada escola não significa necessariamente que funcionará eficazmente em outra. Além disso, as idéias abaixo sugeridas podem ser adaptadas a cada estabelecimento educativo.

• Turma Gospel: realização de encontros diários ou semanais nos estabelecimentos de ensino, visando pregar o Evangelho aos estudantes. As reuniões podem ser feitas antes das aulas, no intervalo ou após as aulas, sempre em horário que seja compatível e que não prejudique a rotina da escola ou os estudos dos alunos. As reuniões devem ser alegres, dentro de um ambiente descontraído, sem, contudo, perder o conteúdo e a integridade bíblico-cristão. O programa deve envolver louvor, oração, testemunhos ou exposição de um texto bíblico.

• Clube de Oração: as reuniões do clube de oração seguem os mesmos princípios já exarados anteriormente, mudando apenas a programação. Aqui se deve priorizar a oração; exaltando o valor da intercessão para a vida dos adolescentes e para a própria escola.

• Projeto recreio: programação que acontece no intervalo e que visa oferecer aos alunos algo opcional para tal momento. Aqui podem ser realizadas peças teatrais, pantomima, esquetes, etc. Tudo dependerá da criatividade de cada equipe, das disponibilidades físicas da escola, do tempo disponível e da permissão do quadro administrativo do estabelecimento de ensino.
Jones,D.M.
• Discipulado: ministério específico aos alunos que já foram alcançados por Jesus. O discipulado deve ser executado em momentos reservados, à parte do trabalho que pode ser assistido por qualquer aluno. O objetivo também é formar novos líderes dentro do "Alunos de Cristo". O discipulado pode visar o aperfeiçoamento bíblico dos novos convertidos, bem como capacitação para a equipe que desenvolve o programa, buscando conhecer mais e estar sempre renovando os conhecimentos e aptidões evangelísticas. Cada novo convertido deve ser apresentado ao pastor.

• Oficinas de teatro: com objetivo evangelístico ou formador (preparar pessoas para o ministério de evangelização), consiste em fazer apresentações teatrais sobre temas concernentes ao Evangelismo durante os intervalos das aulas.

• Distribuição de material evangelístico: promover periodicamente ou de tempos em tempos farta distribuição de folhetos evangelísticos para todos os alunos da escola. A distribuição pode ser feita antes da entrada dos estudantes ou no encerramento das aulas.

• Ministério Social: como extensão do trabalho realizado nas escolas, os participantes do programa podem ser despertados através da assistência social para ações que visem ajudar àqueles que passam por diversas necessidades. Dando unidade ao programa, durante os encontros realizados no ambiente escolar, podem ser arrecadados bens materiais, por iniciativa dos próprios alunos, para tais finalidades.

• Acampamentos ou retiros espirituais: os acampamentos criam vínculos entre os colegas e fortalecem a equipe. Ademais, é nos acampamentos que podemos mostrar que ser cristão não é algo chato e ultrapassado. Sob a égide da liderança da UPA local, os acampamentos devem ser idealizados e organizados criteriosamente. Nos acampamentos ou retiros deve se estabelecer uma programação atrativa e dinâmica, sem perder o seu propósito, que é a evangelização. Esta metodologia deverá ser realizada pelo menos uma vez ao ano, de preferência com um custo zero (ou baixo custo) para os participantes, ou seja, devem ser traçadas estratégias, como patrocinadores que podem ser desafiados a adotarem acampantes, para que os adolescentes não sejam onerados e para que todos possam participar, independentemente de suas condições financeiras.

b) Técnicas Gerais
Durante a execução dos métodos específicos, devem ser empregadas uma ou várias técnicas abaixo:

• Utilização de cânticos simples e evangelísticos;
• Mensagens claras e objetivas, com ênfase na pessoa de Cristo;
• O uso de testemunhos (sem exageros) para a confirmação da mensagem pregada;
• Ética e carinho no trato dos visitantes, dando sempre boas vindas aos mesmos e deixando-os à vontade;
• Orações sinceras, com traços de informalidade;
• Utilização de brincadeiras, dinâmicas e quebra-gelos;
• Uso de recursos visuais, clipes musicais e outros materiais de apoio;
• Realização esporádica de festas de confraternização entre os colegas, participantes e ouvintes;
• Líderes suplentes de prontidão, para que, se por acaso o líder principal estiver ausente, haja sempre uma outra pessoa garantindo que o trabalho não sofra perda de continuidade;
• Recorrer a este material (manual Alunos de Cristo), sempre que houver dúvidas;
• Reuniões de planejamento todos os meses;
• Estudo e organização antecipados;
• Sondagem das necessidades e peculiares dos estudantes de cada escola. Os participantes devem conhecer os problemas e angústias que envolvem os seus colegas para estarem preparados e ter sempre uma mensagem de Deus para eles;
• Envolvimento do grupo na reunião, buscando uma postura dialogada, e não, dogmática.


9. METAS A SEREM ATINGIDAS COM O PROGRAMA
• Pregar o evangelho nas redes de ensino;
• Levar a UPA para dentro das escolas;
• Mobilizar estudantes, criando sólidos núcleos de consagração, comunhão e evangelismo;
• Trazer para a Igreja jovens e adolescentes que foram alcançados com o programa Alunos de Cristo; 
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PROGRAMA VALE A PENA ESPERAR
1. DEFINIÇÃO DO PROGRAMA
Quando o assunto é a sexualidade a UPA pode dizer: Vale a pena esperar! Temos desafiado a adolescência presbiteriana a vivenciar os princípios bíblicos de pureza e santificação, a manter um namoro na presença de Jesus e esperar para experimentar o sexo dentro do casamento.
Vale a pena esperar é um programa de conscientização dos princípios cristãos para a sexualidade. Não se trata de uma campanha, cuja duração precisa ser estabelecida, mas de um programa cíclico que seja capaz de acompanhar e fortalecer os adolescentes em suas decisões na área sexual.

2. MOTIVOS PARA ADERIR AO PROGRAMA
• É grave e crescente o número de gravidez na adolescência em todo o Brasil. A questão vem sendo trabalhada pelos governos, no entanto, sem a participação efetiva da família e da Igreja, a história poderá não ter um final feliz.

• Os adolescentes necessitam receber orientação de fonte segura, real e próxima, minimizando assim as possíveis influências nocivas que permeiam a temática da sexualidade.

3. OBJETIVOS
• Levar o adolescente a pensar antes de responder as pressões do seu corpo, dos amigos e deste mundo.

• Pensar e decidir com base no que ensina a Palavra de Deus, firmado nos conceitos bíblicos, morais e éticos.


• Formar adolescentes conscientes e convictos de suas decisões e escolhas.

4. QUEM ORGANIZA
• O Secretário Sinodal (se feito pela Confederação Sinodal) ou
• O Secretário Presbiterial (se feito pela Federação do Presbitério) ou
• O conselheiro/orientador junto ao pastor (se feito por UPA de uma igreja local).

5. QUEM PARTICIPA
• Toda a UPA deve se envolver. O interesse é falar a todos e com todos compartilhar os princípios das Sagradas Escrituras.

• Nos níveis da federação e confederação podem-se trabalhar grupos, evitando assim a perda da atenção em função do grande número de adolescentes.

6. FOCO PRINCIPAL
Falar ao coração e à mente do adolescente, visando ensiná-lo a agir segundo a Bíblia, confrontá-lo com a Palavra e desafiá-lo a viver o evangelho de Cristo. O “mundo” faz o que não agrada a Deus, a pressão desse século tem sido cruel especialmente com os adolescentes e por isso, precisamos mostrá-los o caminho da santificação.

7. ETAPAS DO PROGRAMA
I) Definição de divulgação. Perceba que a divulgação veio antes de tudo, isto para mostrar que as demais escolhas dependem dela. Excelentes encontros têm pouca audiência por conta de péssima divulgação. Criar e imprimir cartazes não basta. É necessário um trabalho mais intenso com ligações, cartas, e-mails e até o uso de mídia como o rádio.

II) Definição de data, local e horários. O local deve ser de fácil acesso para a maioria e precisa ter uma estrutura básica que permita um ambiente saudável e agradável.

III) Definição de preletor ou preletores. Os preletores devem ter conteúdo e capacidade de comunicação com os adolescentes.

IV) Apoio paralelo. Uma equipe de conselheiros disponíveis para o local e atendimentos posteriores é de fundamental importância para o acompanhamento e apoio. Gente que ame o adolescente e saiba estar com ele poderá ser útil para ouvi-lo e ajudá-lo em suas lutas nesta área. O atendimento pode ser pessoal ou virtual, quando do uso de e-mails.

V) Intercessão. Uma equipe de intercessores antes, durante e após a aplicação do programa constrói um tempo oportuno de oração pelos adolescentes e suas questões.

8. METODOLOGIA A SER UTILIZADA
Este é um programa que adota a metodologia de ciclos. Cada ciclo é desenvolvido em algumas fases:

1ª Fase: debater com os adolescentes as fontes formadoras de conceito a respeito da sexualidade.
• A cultura – sempre exerce grande influência sobre todos, daí a importância de se observar o quanto ela aborda questões referentes à sexualidade.
• A educação e os modelos que recebemos – a família é o principal berço da sexualidade. Traumas e tabus são criados na família e saber discernir e encontrar soluções é um desafio da liderança.
• Os meios de comunicação – a mídia brasileira é rica em expor a sexualidade de forma contundente. Há presença de uma sexualidade cada vez mais precoce: as novas mídias, como a Internet, abriram frentes para uma sexualidade descartável, não compromissada e irresponsável.
• A ciência – Deus nos criou seres sexuais e por isso precisamos saber a maneira como quis o Senhor que nos realizássemos nesta área.
• A experiência pessoal – uma iniciação sexual fora dos planos de Deus pode resultar em sérios problemas para o adolescente. Saber a história de cada um é um caminho para ajudá-los a chegar ao equilíbrio.
• A Bíblia – o que diz a Palavra de Deus sobre o sexo? Este é o ponto principal, afinal como cristãos precisamos compartilhar o que nos ensina a Palavra sobre o assunto.

2a Fase: O que está escrito na Bíblia sobre a sexualidade?
Fundamentos bíblicos para relacionamentos saudáveis
• Provérbios 7. 7 a 27 - Entendendo os perigos da sedução.
• II Sm 11.1-17 – Abordando a experiência de Davi e aprendendo nos seus erros.
• I Pe 2.11 – Percebendo a guerra interna.
• I Co 11.1 – Respondendo à frase “todo mundo faz” com a pergunta: Quem são nossos modelos?
• Ef 4.17 a 5.3 – O velho e o novo homem, criado segundo Deus.
• Fp 4.8 - Povoando o pensamento com o que faz bem e edifica o espírito.
• I Co 6.12-20 – Descobrindo a pureza naquilo que convém e edifica, conhecendo os riscos de se unir na prostituição.
• Hb13.4 – A dignidade e honradez de um relacionamento baseado na lealdade e amor.
• I Ts 4.3 – 8 –A vontade de Deus é a nossa santificação.
• At 15.20,29, 21.25 – A abstenção das relações sexuais ilícitas, isto é, fora do tempo de Deus.
• I Co 3.16 e 17, 6.19 – O nosso corpo é o Templo do Espírito.
• Mateus 5.28 - A intenção impura e o perigo da masturbação.

Aprendendo o caminho para vencer a tentação
• Mateus 4.1 a 11 – Jesus já venceu e nos ensinou o caminho.
• I Co 6.18, II Tm 2.22 – Fugir da impureza e das paixões da mocidade. Corra!
• Mc 14.38 e I Pe 5.8 – A vigilância e a oração são armas para lidar com a fraqueza da carne.
• I Co 10.12 – A queda geralmente se dá quando achamos que não cairemos.
• I Co 10.13 – Deus nos dá o livramento para suportarmos as pressões.


3a Fase: Deus fez tudo formoso.
A sexualidade como criação de Deus
• A bênção da sexualidade na hora certa.
• Sexo não é pecado, nem sujo, nem algo vergonhoso. Sexo é uma criação de Deus.
• O sexo não é mera necessidade biológica cujo único propósito é a reprodução da espécie humana.
• O sexo é também para o prazer. Marido e esposa devem desfrutar da maravilha do sexo.
• Há alegria em desfrutar o sexo no casamento – Provérbios 5.18 e 19.
• O sexo é um presente de Deus para o casamento – Gênesis 2.24.
• A bênção do mútuo pertencimento – I Coríntios 7.3 a 6.

9. METAS A SEREM ATINGIDAS COM O PROGRAMA• Capacitar adolescentes a lidarem sabiamente com o sexo, a partir dos princípios estabelecidos na Palavra de Deus.
• Desenvolver a habilidade de decidir diante das pressões impostas pela carne e o mundo. 
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PROGRAMA PÉ NA ESTRADA
1. DEFINIÇÃO DO PROGRAMAO Pé na Estrada é um programa missionário, de envolvimento, visando unir o adolescente com a UPA, e a UPA ao Reino de Deus. O programa possibilitará que os adolescentes conheçam a amplitude do Reino fora da Igreja local, na busca de crescimento espiritual e social, além do oferecimento de solidariedade.
Para que haja tal união e envolvimento, os adolescentes conhecerão outras comunidades e farão um grande intercâmbio entre diferentes Igrejas Presbiterianas. Este intercâmbio terá o intuito de atuar no Campo Missionário com base em três pilares: I) evangelismo, II) ação social junto à comunidade local e III) estímulo cristão à igreja hospedeira.

2. OBJETIVOS DO PROGRAMA• Despertar o ardor missionário no coração dos adolescentes, gerando assim membros da Igreja Presbiteriana do Brasil ainda mais comprometidos com missões.
• Desenvolver nos adolescentes a prática da evangelização pessoal, praticados individualmente ou em grupo, em lugares públicos e variados.
• Oferecer apoio aos campos missionários de diferentes Igrejas Presbiterianas.
• Fortalecer a amizade e comunhão entre os integrantes da UPA.
• Motivar os adolescentes para que eles tenham dinamismo no trabalho missionário da igreja onde congregam.

3. MOTIVOS PARA ADERIR AO PROGRAMA
• Os campos missionários precisam do apoio e o mesmo deve vir de toda a Igreja , podendo deste modo os adolescentes cooperarem solidamente.

• O programa é um meio de canalizar para a obra de Deus a articulação, o vigor físico, a receptividade e a disposição dos adolescentes.

• O programa envolverá o adolescente na realização de atividades novas e interessantes.

• Devido ao contato, intercâmbio e organização, as excursões são de baixo custo.

• Há possibilidade dos jovens manterem contato amplo com diferentes hábitos, costumes e culturas.

• O programa dá suporte a pastores e líderes de adolescentes para que se valorize o trabalho missionário desde a UPA.

4. QUEM ORGANIZA
• O Secretário Sinodal (se feito pela Confederação Sinodal) ou
• O Secretário Presbiterial (se feito pela Federação do Presbitério) ou
• O conselheiro/orientador junto ao pastor (se feito por UPA de uma igreja local).

5. QUEM PARTICIPA • A Federação ou Confederação da União de Adolescentes, representada pela UPA local, na pessoa de seus líderes.

• Adultos responsáveis, que acompanharão os adolescentes nas excursões.
• Adolescentes que forem participantes e atuantes na UPA local, e que contarem com autorização para visitar os campos.

6. FOCO PRINCIPAL
O propósito do programa Pé na Estrada é de apoio os campos missionários, congregações e pequenas igrejas. Nada impede que a igreja ‘visitada’, em um outro momento seja ‘visitante’. O foco é atingir a comunidade onde está a Igreja, através da Igreja que ali está.

7. ETAPAS DO PROGRAMA
I) Contato inicial – Deve haver um contato inicial entre o responsável pela comunidade a ser visitada e o Secretário Sinodal (se feito pela Confederação Sinodal) ou Secretário Presbiterial (se feito pela Federação do Presbitério) ou pelo conselheiro/orientador junto ao pastor (se feito por UPA de uma igreja local). Neste contato será dada a autorização, ou realizado o convite para que haja o Pé na Estrada.

II) Planejamento – Em uma reunião sistematizada, a liderança deverá definir a duração de tempo e a necessidade de recursos para a excursão. A duração de tempo da saída poderá variar conforme a disponibilidade de tempo, recursos e acomodação dos integrantes da Igreja junto ao campo missionário – pode ser em final de semana comum (saída na 6ª feira à noite e retorno no domingo após o culto, para campos missionários próximos); final de semana prolongado (algum feriado); semana inteira ou período de férias - sendo feito em revezamento de grupos no campo missionário, que deverá ser próximo. O ideal é que os campos não sejam mais distantes que 300 km pelas seguintes razões: clima, alimentação e custo. Clima muito diferente entre a região de onde se sai para onde se visita pode gerar problemas de saúde aos participantes; o mesmo ocorre com alimentação muito diferente do que se está acostumado; e o custo de uma viagem longa é muito maior e priva alguns de participarem. Quantos serão os integrantes na viagem, entre adolescentes e adultos responsáveis, será de competência do coordenador local definir. Não se descartam viagens de UPAs de Igrejas locais, muito embora o interessante seja o envolvimento de várias Igrejas. Junto ao missionário local pode-se saber quantos participantes a igreja que recebe comporta na acomodação.

III) Recolhimento de autorizações – É preciso que os líderes tenham uma relação detalhada dos adolescentes que seguirão a viagem. Nesta relação, também devem constar formalmente as autorizações dos pais ou responsáveis dos participantes.

IV) Preparação – Deve haver um período no qual os participantes sejam preparados para executar o evangelismo na comunidade que visitarão. Estudos dirigidos da Palavra e instruções específicas sobre a comunidade que será visitada são requisitos fundamentais para a etapa de preparação.

V) Divulgação – A execução do programa deve ser amplamente divulgada pelos responsáveis diretos do programa missionário, ou seja, se for de âmbito presbiterial: secretários presbiteriais e coordenadores; se for de âmbito sinodal: através de secretários sinodais apoiados pelos secretários presbiteriais, se feito por UPA de uma igreja local: conselheiro/orientador.

VI) Oração – Súplica pela ação de Deus deve estar presente desde os instantes embrionários da viagem, perpassando todas as etapas de desenvolvimento do programa. Além disso, serão reservados momentos específicos para preparo espiritual em oração. Desde os primeiros momentos de organização da viagem missionária, deverão ser organizadas reuniões de oração para envolvimento, comunhão, fortalecimento, etc.

VII) Prestação de relatórios e reuniões de planejamento – após a execução das visitas, os responsáveis e líderes do programa deverão prestar relatórios contendo dados e resultados. Após uma análise feita em grupo, deve ser elaborado um novo planejamento, ressaltando os pontos positivos e reformulando possíveis pontos negativos detectados.

8. METODOLOGIA A SER UTILIZADA
• Conhecimento da realidade e sondagem de interesses – ao se estabelecer o contato com o missionário do campo, será definido o “modus operandi” do trabalho, pois somente com essa informação é possível conhecer um pouco da cidade, praças públicas, possibilidade de cultos ao ar livre, distribuição de folhetos nas ruas, confecção e quantidade de folhetos e Bíblias a serem levadas para distribuição, bem como locais para teatro, música, elaboração de camisetas, bonés ou similar para identificação do grupo visitante;

• Atuação em diferentes eventos da igreja – para o sucesso do trabalho, deve haver interação total, possibilitando que os participantes atuem em diferentes momentos e eventos da comunidade visitada. No domingo, o trabalho deve ser de apoio à igreja, na Escola Dominical, visitação aos crentes, e participação no culto. Havendo possibilidade, poderá acontecer a participação na direção das classes da Escola Dominical, pregação no culto, participação com conjunto e grupo de louvor (necessidade de se informar acerca de quais instrumentos a comunidade dispõe, quais deverão ser levados, ao que a comunidade está e não está acostumada, como, por exemplo, cânticos mais conhecidos, etc).
• Palestras e reuniões informativas – o grupo deve estar totalmente disposto a envolver-se com o campo missionário. A viagem não pode ser tratada como de turismo (isso não impedirá que em momento combinado e apropriado haja uma saída para conhecimento da região e outros passeios). O objetivo principal deve estar muito bem esclarecido para que o tempo não seja desperdiçado, ficando a cargo da liderança esclarecer as metas e finalidades do projeto, concomitantemente aos propósitos estabelecidos no manual do programa Pé na Estrada.

• Ações sociais – o envolvimento também poderá se dar com o campo por meio da igreja instalada ali com a doação de bens e gêneros que a comunidade visitada necessita. As doações poderão configurar-se em alimentos, roupas, Bíblias e outras literaturas, brinquedos, instrumentos musicais, etc, que poderão ser arrecadados junto às igrejas que patrocinam os adolescentes visitantes.

• Cursos de preparação e capacitação dos participantes do programa – a liderança deverá preparar os adolescentes e equipá-los para o evangelismo. Os viajantes precisarão ser orientados para os cultos ao ar livre, evangelização pessoal, uso de folhetos especiais, solução de dúvidas mais comuns e perguntas que surgem nestas oportunidades. A presença do grupo “forasteiro” naquela localidade deverá causar forte impacto, não somente pela alegria, “barulho”, movimento; mas, principalmente, pela mensagem de salvação deixada naquele local, como estímulo à igreja hospedeira.

• Extensão pós-Pé na Estrada – após retornar de alguma visitação, o ideal é que se mantenha grupos de oração e missionários em suas igrejas, sustentando o contato com o campo e missionários visitados. Este trabalho é fundamental para que os participantes do programa acompanhem as informações, progressos e lutas dos irmãos conhecidos durante as visitas. Isso certamente estimulará outras viagens para novos campos.

9. METAS A SEREM ATINGIDAS COM O PROGRAMA
• Pregar o evangelho em diferentes comunidades;
• Estimular o desejo missionário dos adolescentes;
• Alargar fronteiras da Igreja;
• Estreitar os laços entre as Igrejas; 

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